Portugal subiu quatro lugares na lista das bandeiras de qualidade (Lista Branca) do Paris MoU, recuperando a 22.ª posição num ranking liderado pela Dinamarca.
O Comité do Paris MoU homologou as listas de performance das Bandeiras de Registo de Navios relativas a 2023 e que vigorarão a partir de 1 de Julho próximo. Portugal recuperou os quatro lugares perdidos no ano passado e retomou o 22.º posto na Lista Branca, entre 42 bandeiras.
O escalonamento das Bandeiras de Registo de Navios é feito de acordo com o número de inspecções e detenções feitas nos últimos três anos em bandeiras com pelo menos 30 inspecções registadas nesse período. Daí resultam as listas Branca, Cinzenta e Negra, que desta feita integram 42, 17 e 12 bandeiras, respectivamente.
No caso de Portugal, e de acordo com os dados divulgados ontem pelo Paris MoU, nos últimos três anos os navios de Bandeira Portuguesa foram sujeitos a 1 775 inspeções pelo Port State Control nos países aderentes ao “Paris MoU”, tendo resultado em 52 detenções.
A Lista Branca, que agrega as bandeiras de melhor qualidade, é liderada pela Dinamarca, seguida dos Países Baixos e da Noruega.
Foi em 2016 que Portugal regressou à Lista Branca do Paris MoU. Nos dois anos seguintes classificou-se no 30.º lugar, após o que ascendeu sucessivamente ao 27.º, 26.º, 24.º e 22.º posto. No ano passado (numa avaliação relativa a 2022) caiu quatro posições, que agora recuperou.
Também ontem foi publicada a lista de performance das Organizações Reconhecidas (OR), isto é, entidades habilitadas a actuar em nome dos estados de bandeira. Neste caso, é de destacar o facto de as oito OR com protocolo assinado com a DGRM ocuparem as oito primeiras posições.