O consórcio Alberto Couto Alves e Alves Ribeiro foi o primeiro classificado no relatório preliminar do concurso para a construção do BRT do Porto.
Numa nota publicada no seu site, a Metro do Porto revela que o consórcio formado pelas empresas Alberto Couto Alves, S.A e Alves Ribeiro, S.A foi o primeiro classificado no relatório preliminar do júri na avaliação das propostas no âmbito do concurso público para a concepção e construção da linha de Bus Rapid Tranport (BRT) Boavista – Império.
A proposta do consórcio português tem o valor de 24.963.701,62 euros e um prazo de execução global de 20 meses.
“Após a notificação dos seis concorrentes que apresentaram propostas válidas, decorre o prazo legal de audiência prévia, após a qual o conselho de administração da Metro do Porto estará em condições de proceder à audição”, observa a empresa.
O projecto da linha de BRT, que integra a nova fase de expansão da rede do Metro do Porto, deverá estar concluído no final de 2023.
“Trata-se de um investimento global de 66 milhões de euros, provenientes do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), incluindo material circulante e um posto de abastecimento de hidrogénio, que servirá não apenas o BRT como toda a comunidade”, refere a Metro do Porto.
A linha irá desenvolver-se ao longo das avenidas da Boavista e Marechal Gomes da Costa, perfazendo um traçado de oito quilómetros (quatro em cada sentido), e contará com oito novas estações de superfície: Casa da Música, Bom Sucesso, Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império.
O serviço terá uma frequência de cinco minutos em hora de ponta e a ligação entre os seus dois extremos demorará 15 minutos.