As concessões portuárias em regime de PPP renderam no ano passado 29,8 milhões de euros às respectivas administrações portuárias.
As contas são da UTAP (Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos) e consideram os valores pagos pelas concessionárias do Terminal de Contentores de Leixões, Termina de Carga a Granel de Leixões, Terminal de Contentores de Alcântara e Terminal de Contentores de Sines XXI, respectivamente, à APDL (os dois primeiros), APL e APS.
Os 29,8 milhões de euros apurados estão em linha com o registado em 2021 (apenas menos 28 miol euros), mas ficaram abaixo dos dos 30,6 milhões de euros estimados para o exercício.
Uma vez mais, o TCL foi , de longe, a concessão que mais rendeu ao Estado: foram 18,5 milhões de euros, mais 269 mil euros que em 2021 e 100% em linha com o previsto.
O Terminal XXI de Sines (PSA SInes) rendeu 5,2 milhões de euros, 13% menos que em 2021 (6,1 milhões de euros) e 20% aquém do previsto (6,5 milhões de euros).
Ao invés, a Liscont pagou, no ano passado, 3,3 milhões de euros pela concessão do terminal de contentores de Alcântara, superando os 2,1 milhões pagos em 2021 e os 2,8 milhões estimados para 2022.
Finalmente, o TCGL entregou à APDL 2,8 milhões de euros, menos que os 3,4 milhões do ano anterior, mas ainda assim superando em 3% a previsão para o exercício.
Contas feitas, a APDL recebeu 21,3 milhões de euros (em linha com o previsto).