As quatro concessões de terminais enquadradas como PPP renderam às administrações portuárias um total de 7,2 milhões de euros no primeiro trimestre de 2023, menos 2% em termos homólogos.
Os dados constam do boletim trimestral das PPP elaborado pela UTAP (Unidade Técnica de Acompanhamento de Projectos) do Ministério das Finanças. Segundo aquele organismo, as receitas resultantes das quatro concessões ficaram 200 mil euros abaixo do verificado no primeiro trimestre do ano passado e 616 mil euros (-8%) do orçamentado para o período entre Janeiro e Março deste ano.
O Terminal de Contentores de Leixões, concessionado à TCL / Yilport Leixões, garantiu o grosso das receitas, tendo entregue à APDL 5,3 milhões de euros (75% do total). Neste caso verificou-se um crescimento de 2%, ou 100 mil euros, em termos homólogos, mas ainda assim ficou-se abaixo dos 5,5 milhões de euros orçamentados.
O Terminal de Carga a Granel de Leixões, concessionado à TCGL, rendeu à APDL 804 mil euros, 31 mil euros (4%) acima do registado há um ano, mas ainda 37 mil euros (4%) abaixo do orçamentado.
Contas feitas, a APDL recebeu 6,1 milhões de euros. mais do que no primeiro trimestre de 2022 mas abaixo do previsto para 2023.
Em Lisboa, a Liscont / Yilrport Liscont entregou à APL 754 mil euros relativos à concessão do Terminal de Contentores de Alcântara. Verificou-se ali uma quebra de 22% face aos 961 mil euros de há um ano, sendo que o orçamentado já previa apenas 806 mil euros de receitas, valor ainda assim não cumprido.
Em Sines, a PSA Sines, concessionária do Terminal XXI, pagou à APS 346 mil euros no primeiro trimestre, 20% menos que os 430 mil euros de há um ano e 45% abaixo dos 632 mil euros orçamentados.
Para o total do ano corrente, a previsão orçamental das receitas das PPP portuárias é de 33,1 milhões de euros (22,6 milhões em Leixões), 7,2 milhões em Sines e 3,2 milhões em Lisboa.