Os primeiros dois dos 12 autocarros que comporão a frota do BRT, ou Metrobus do Porto deverão chegar entre final de Janeiro e início de Fevereiro, mas não há data para o início da operação.
Assim cheguem, os dois primeiros autocarros serão submetidos a testes e servirão para a formação dos motoristas que irão servir no BRT do Porto, o que deverão demorar até Abril, adiantou à “Lusa” uma fonte da Metro do Porto.
Ao mesmo tempo, “cumprir-se-ão (…) os trâmites de certificação e homologação das novas composições junto do Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT)”, acrescentou a empresa.
Dois veículos não bastarão, claro, para iniciar a operação do serviço, desconhecendo-se para já quando tal ocorrerá.
Abandonada está a ideia de operar o Metrobus do Porto com veículos provisórios. “Tal acontece devido ao facto de essa solução, que passava pelo aluguer de outros veículos, obrigar a uma série de adaptações cujo tempo de realização ultrapassa o da chegada das composições definitivas”, especificou a Metro do Porto.
Sobre a mesa chegou a estar a hipótese de serem utilizados autocarros da STCP, mas em Novembro passado a operadora, depois de testes realizados, “arrasou” tal solução considerando-a “insegura, ineficiente e comercialmente desvantajosa”.
O BRT, ou Metrobus, do Porto será assegurado por autocarros a hidrogénio, operados pela STCP, e ligará a Casa da Música à Praça do Império, no Porto. A obra está há muito concluída. Para mais tarde, mas o concurso está num impasse, prevê-se a ligação à Anémona, na fronteira entre o Porto e Matosinhos.
A Metro do Porto, dona da obra do ‘metrobus’, ficará apenas com máquinas de venda de bilhetes, validadores e mupis das estações, passando a maior parte das infraestruturas e operação para o Município do Porto.