A produção nacional de veículos comerciais recuou 33,5% em Agosto, em termos homólogos, com o pior registo dos últimos cinco anos, divulgou a ACAP.
Em Agosto, os construtores automóveis instalados em Portugal produziram 2 428 veículos comerciais ligeiros e pesados, número que compara com os 3 652 do mês homólogo de 2022.
A quebra foi mais grave nos comerciais ligeiros (logo a mais importante em volume), onde a produção recuou 36% para 2 172 veículos: 1 908 (-36,8%) na Stellantis Mangualde, 173 (-41,2%) na Mitsubishi do Tramagal, e 91 (+13,8%) na Toyota Caetano.
Nos pesados de mercadorias, contaram-se em Agosto 242 veículos (-6,6%), todos saídos da Mitsubishi Fuso Truck Europe. A CaetanoBus produziu 14 autocarros (zero há um ano).
No balanço dos primeiros oito meses de 2023, a produção nacional de veículos comerciais (49 273 unidades) ainda cresce 11,9% em termos homólogos e ainda é o melhor registo da década.
Ligeiros de mercadorias contam-se 45 687 (+11,6%), pesados de mercadorias são 3 509 (+13,8%) e autocarros 77 (+381,3%).
A Stellantis de Mangualde produziu 40 143 ligeiros de mercadorias, a Mitsubishi do Tramagal 4 134 ligeiros e 3 509 pesados de mercadorias, a Toyota Caetano 1 410 ligeiros de mercadorias e a CaetanoBus 77 autocarros.
Ainda de acordo com a ACAP, até ao final de Agosto foram produzidos em Portugal 287 camiões e 46 autocarros eléctricos e 31 autocarros a hidrogénio.