A produção nacional de veículos comerciais voltou a cair em Novembro, essencialmente por causa da quebra na Mitsubishi do Tramagal.
Em Novembro, de acordo com a ACAP, os construtores automóveis instalados em Portugal produziram 6 492 veículos comerciais, o que representou uma quebra homóloga de 5%.
Comerciais ligeiros contaram-se 6 267 (mais 0,5% em termos homólogos), pesados de mercadorias foram 219 (menos 63%) e autocarros apenas seis (menos 33,3%).
A Stellantis Mangualde garantiu 5 500 comerciais ligeiros (5 526 há um ano), enquanto a Mitsubishi Fuso Truck Europe (MFTE) realizou 423 (526, idem). A Toyota Caetano produziu 344 (181, idem).
A produção de pesados de mercadorias manteve-se um exclusivo da MFTE do Tramagal, o mesmo acontecendo com a CaetanoBus nos autocarros.
A um mês do final de 2024, a produção nacional de veículos comerciais passou a totalizar 66 423 unidades, menos 4,2% do que há um ano: 63 667 ligeiros de mercadorias (-0,2%), 2 702 pesados de mercadorias (-50,4%) e 54 autocarros (-48,6%).
A Styllantis Mangualde até manteve a produção de comerciais ligeiros (56 654, +0,4%), mas a Mitsubishi do Tramagal reduziu a sua em 17.3% (4 642 unidades), ao passo que a Toyota Caetano cresceu 37,8% até 2 371.
Nos pesados de mercadorias, a MFTE cortou a produção a metade (menos 50,4%) para 5 613 camiões. Nos pesados de passageiros, a CaetanoBus recuou 48,6% para 54 autocarros.
Em Novembro, produziram-se em Portugal 224 comerciais ligeiros eléctricos (todos na Stellantis Mangualde), 28 pesados de mercadorias eléctricos, três autocarros eléctricos e três a hidrogénio.