Em Abril, a produção nacional de veículos comerciais caiu 30,6%, e com isso o saldo dos primeiros quatro meses do ano foi negativo em 16,2%, anunciou a ACAP.
Descontado o ano de 2020, quando o país fechou por causa da pandemia, é preciso recuar a 2017 para encontrar um Abril tão parco na produção de comerciais em Portugal. De acordo com a ACAP, contaram-se agora apenas 4 049 unidades.
A produção de comerciais ligeiros, largamente maioritária, foi a que mais perdeu: 31,5% para 3 74o veículos. Da Stellantis Mangualde saíram 3 426 (-27,7%), da Mitsubishi do Tramagal 205 (-63,8%) e da Toyota Caetano 109 (-27,8%).
Pesados de mercadorias produziram-se em Abril, todos na unidade do Tramagal, mas menos 17,8% que há um ano. A CaetanoBus construiu apenas quatro autocarros (-55,6%).
Em consequência, as perdas acumuladas em 2024 pelos construtores instalados em Portugal agravaram-se para -16,2%, com um total de 22 257 unidades.
Comerciais ligeiros contaram-se 20 573 (-17,2%), pesados de mercadorias 1 668 (-1,4%) e autocarros 16 (-48,4%).
A Stellantis Mangualde produziu nos quatro meses 17 852 comerciais ligeiros (-18,4%), a Mitsubishi de Tramagal 3 723 (entre ligeiros e pesados) (-5,6%), a Toyota Caetano 666 (-8,1%) e a CaetanoBus 16 (-48,4%).
Todos os 16 autocarros produzidos foram eléctricos, o mesmo sucedendo com 202 camiões da Mitshubishi.