Em Outubro, Portugal produziu 3 828 veículos comerciais, valor que compara com as 2 281 unidades construídas no mesmo mês do ano passado.
A produção acumulada desde Janeiro ascendeu a 35 085 viaturas ligeiras e pesadas, o que tem implícito um crescimento homólogo de 78%.
Os comerciais ligeiros representam o grosso da produção nacional, com 3 357 unidades em Outubro e 31 326 desde o início do ano. Relativamente a 2009, os ganhos são de 60% e 76%, respectivamente. O saldo supera mesmo o realizado antes da crise, em 2008 portanto, quando se apuraram 30 372 comerciais ligeiros nos dez primeiros meses do ano. Para encontrar melhor é preciso recuar a 2006, o último ano de uma série de números “gordos”.
Entre os comerciais pesados, destacam-se os camiões, com uma produção de 3 694 veículos desde Janeiro. O dobro do ano passado mas ainda assim longe de 2008. Em Outubro produziram-se 467 pesados de mercadorias, tornando este o terceiro melhor Outubro da década.
A produção de autocarros continua em baixa, mesmo se no último mês se igualaram as cinco unidades construídas há um ano. Desde Janeiro contabilizam-se 65, quatro menos que há um ano e muito longe das 106 de 2008 (quando ainda havia a Marcopolo).
A Peugeot liderou em Outubro, entre as marcas de comerciais ligeiros, com 1 531 unidades (mais 78%). Mas é a Citroën a número um no ranking acumulado, com 13 943 veículos (mais 60%). Ainda que a Peugeot esteja próxima, com uma subida de 105% na produção para a casa das 12 724.
Nos pesados é a Mitsubishi que continua a dar cartas, tendo mais do triplicado a produção em Outubro (355 viaturas agora, contra 109 há um ano), e praticamente duplicado desde o início do ano (2 634 contra 1 325).
Em alta está também a Isuzu, com 102 unidades produzidas em Outubro e 955 desde o início do ano, o que representa crescimentos de 89% e 155%, respectivamente. Ao invés, a Toyota continua em queda, tendo cedido mais 40% em Outubro: soma agora 170 unidades, menos 21% que em 2009.