Em Março, produziram-se em Portugal 4 623 veículos comerciais, apenas 0,8% acima do realizado no mês homólogo de 2010. Os pesados de mercadorias foram os mais afectados.
A produção nacional de comerciais ligeiros ascendeu às 4 234 unidades, 1,7% mais que em Março do ano passado. A Peugeot-Citroën continuou a impor o ritmo, com uma subida de 3,9% para as 3 722 unidades. O suficiente para compensar as quebras da Mitsubishi (menos 23,5% para as 238 unidades) e da Toyota Caetano (menos 2,5% para os 232 veículos). A VN Automóveis, que produz os Isuzu, chegou aos 42 veículos (mais 40%).
Já nos comerciais pesados, a produção dos construtores “portugueses” ficou-se pelos 389 veículos, menos 8,5% que há um ano. Só camiões, uma vez que os autocarros continuam em branco.
A Mitsubishi, que domina o mercado, cedeu 1,9% para os 302 veículos, ao passo que a Toyota Caetano caiu 11,8% para as 15 unidades e a VN Automóveis afundou 28% para os 72 veículos.
No balanço do primeiro trimestre, a produção nacional de comerciais elevou-se a 14 136 veículos, mais 23,7% que há um ano e ainda o melhor resultado desde 2006. Foram 12 915 ligeiros (mais 25,1%) e 1 221 pesados (entenda-se camiões).
Destaque, nos ligeiros, para a Peugeot-Citroën, com 11 501 veículos (mais 29,4%); e, nos pesados, para a Mitsubishi, com 988 (mais 31,2%).
A exportação foi o destino de 97% dos comerciais ligeiros e de 94% dos comerciais pesados produzidos em Portugal no primeiro trimestre. Um crescimento de 30% e 19%, respectivamente, que compensou as quebras de 46% e de 51% do mercado interno no mesmo período.