Os construtores automóveis instalados em Portugal produziram em Abril 3 394 comerciais, ligeiros e pesados, menos 3% que no mês homólogo de 2010, divulgou a ACAP.
O resultado de Abril interrompe uma série de crescimento contínuo, que ainda tem expressão no acumulado dos primeiros quatro meses do ano: produziram-se até ao final sde Abril 17 530 veículos comerciais, mais 17,4% que há um ano.
Em Abril, a produção de comerciais ligeiros recuou 1,6% para as 3 032 unidades. A Peugeot Citroën ainda avançou 2,7% para as 2 647 unidades, mas isso não foi suficiente para contrariar as quebras de todos os demais construtores. A Mitsubishi ficou-se pelos 199 veículos (menos 29,4%), a Salvador Caetano fabricou 162 (menos 10,5%) e a VN Automóveis não foi além dos 24 (menos 42,9%).
Desde Janeiro, a produção nacional de comerciais ligeiros soma 15 947 veículos. Uma subida de 19% que se deve em exclusivo à Peugeot Citroën, com 14 148 unidades e um crescimento homólogo de 23,4%.
Nos comerciais pesados, os autocarros continuam a zero, pelo que a produção se resume aos camiões. E foram 362 em Abril, menos 11,1% relativamente ao mesmo mês de 2010. Todas as marcas estiveram negativas, com destaque para a maior no sector, a Mitsubishi, por ser a maior e por ser a que mais perdeu: 15,4% para 270 unidades.
No acumulado de 2011, a produção nacional ascende a 1 583 camiões, um avanço de 6,7%, com a Mitsubishi a garantir 1 258 (mais 17,4%) e a compensar as perdas relativas da Toyota Caetano e Isuzu.
Da produção nacional de comerciais, 97,3% dos ligeiros e 93,9% dos pesados têm como destino os mercados de exportação.