Pelo segundo ano consecutivo, a produção nacional de comerciais caiu em 2013, 7,3% para as 44 318 unidades. O recorde de 83 847 veículos, alcançado em 2006, está cada vez mais longe.
No ano passado, os construtores automóveis instalados no nosso país produziram 40 9148 comerciais ligeiros (menos 6,6% que em 2012), 3 385 camiões (menos 15,2%) e 15 autocarros (mais 200%), divulgou hoje a ACAP. Nas três categorias, os resultados de 2012 já haviam sido piores que os de 2011.
A PSA Peugeot Citroën, que opera a partir de Mangualde, foi, apesar de tudo, quem melhor resistiu à crise. Produziu 39 219 comerciais ligeiros, menos 6,2% que no exercício transacto mas ainda assim mais de 86% do total nacional.
Da fábrica da Mitsubishi no Tramagal saíram 3 785 camiões ligeiros e pesados, o que representou uma quebra homóloga de 8,7%.
Piores foram os resultados da Toyota Caetano e da VN Automóveis (Isuzu). A unidade de Ovar fabricou apenas 1 111 comerciais ligeiros e pesados, menos 19,6% que ano anterior; e em Vendas Novas construíram-se 1 238 (menos 21,8%).
Os mercados de exportação foram o destino da esmagadora maioria dos veículos produzidos. Todavia, de acordo com os dados da ACAP, as vendas para o exterior recuaram 6,2%, enquanto o mercado interno avançou 9,2%.
Prenúncio de melhores tempos, ou não, em Dezembro a produção lusa de veículos comerciais de mercadorias e passageiros cresceu 18,9% em termos homólogos, com ganhos de 18,5% nos ligeiros (3 110 unidades construídas) e de 31,6% nos pesados (100).