Os pilotos de barra e portos deverão reunir-se na sexta-feira, em plenário, para analisar uma proposta das administrações portuárias, que o sindicato Oficiasmar considera ainda insuficiente.
O primeiro dos três períodos de dois dias de greve dos pilotos de barra e portos foi cumprido com uma adesão de 100%, segundo os sindicatos. Entretanto, as administrações portuárias apresentaram uma proposta oral para a resolução do conflito, que será debatida em plenário, na próxima sexta-feira.
À “Lusa”, Eduardo Chagas, dirigente do sindicato Oficiaismar, classificou já a proposta das administrações portuárias como “insuficiente”. Mas admitiu que ainda seja melhorada nos próximos dias.
Os pilotos de barra e portos continuam a reivindicar o acesso à pré-reforma a partir dos 60 anos e à reforma a partir dos 65, argumentando com o risco e o desgaste da actividade.
O primeiro período de greve começou às 07h00 de segunda-feira e terminou hoje à mesma hora. Estão previstas mais três paralizações: “das 07:00 horas do dia 23 de Setembro às 07:00 horas do dia 25 de Setembro de 2024”; e “das 07:00 horas do dia 30 de Setembro às 07:00 horas do dia 02 de Outubro de 2024”, segundo o pré-aviso emitido já no final de Julho.
A greve foi convocada pelo sindicatos dos Capitães, Oficiais Pilotos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante (Oficiaismar)/Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans) e Sindicato de Capitães e Oficiais da Marinha Mercante (Sincomar).