O novo aeroporto de Lisboa poderá avançar mesmo durante a assistência financeira a Portugal, e poderá até ser feito mais depressa do que seria de supor, defendeu o ministro da Economia e cabeça de lista do PS às “Legislativas” por Setúbal.
“O acordo [com a “troika”] relativamente ao novo aeroporto foi muito claro: é um investimento realizável desde que não mobilize recursos públicos”, disse Vieira da Silva em conferência de imprensa de apresentação da lista de candidatos a deputados pelo PS no distrito de Setúbal
“Essa já era a proposta que o Governo tinha. Até acrescento que é possível não só que não mobilize recursos públicos como tenha capacidade para atrair capitais internacionais que não seja desviados de outras aplicações na economia portuguesa, nomeadamente no financiamento das empresas, nas PME”, acrescentou.
Para Vieira da Silva, a “rentabilidade potencial do futuro aeroporto poderá atrair capitais dirigidos a este tipo de investimentos” e assim permitir a concretização do empreendimento num prazo mais rápido do que aquele que eventualmente se poderia pensar, sem pôr em causa o acordo de financiamento do Estado português.