A quebra nas encomendas é a justificação para a não renovação do contrato a cerca de 350 trabalhadores eventuais da PSA de Mangualde, que asseguravam o terceiro turno desde finais de 2010.
Depois de a casa-mãe ter anunciado o despedimento de cerca de 5 000 trabalhadores na Europa, por causa da crise, a unidade de Mangualde da PSA Peugeot-Citroën confirmou hoje o despedimento de cerca de 350 trabalhadores.
Repete-se assim o cenário de 2009, quando a crise forçou a unidade de Mangualde a suspender a laboração nocturno. O terceiro turno seria reactivado em Outubro de 2010, para fazer face ao aumento de encomendas.
No ano passado, foram construídos em Mangualde 22 002 comerciais ligeiros Citroën (mais 27% que em 2010) e 19 609 Peugeot (mais 16,8%). A unidade terá facturado cerca de 400 milhões de euros.
Para este ano, a estimativa dos responsáveis aponta para produção de entre 40 mil e 45 mil veículos. Tanto ou mais que em 2011, mas com apenas cerca de 900 trabalhadores.