A operadora de cruzeiros Pullmantur declarou falência e pediu protecção de credores para reorganizar-se, após nove meses sem receitas, por causa da Covid-19.
Depois de, em 2019, ter crescido 5% e obtido o maior volume de receitas dos últimos 15 anos (360 milhões de euros), a Pullmantur sucumbiu a nove meses de inactividade (a retoma das operações foi adiada, de novo, agora para 15 de Novembro).
Os dois maiores accionistas da companhia, a Cruises Investments (51% do capital) e a Royal Caribbean (com 49%), optaram, assim, por declarar a falência da Pullmantur em Espanha para tentar reestruturar as operações.
A administração da Pullmantur indicou, em comunicado, que o impacto sem precedentes da crise do novo coronavírus forçou o recurso à administração judicial e que a decisão foi comunicada aos trabalhadores antes do pedido ser enviado às autoridades espanholas.
“Apesar dos esforços realizados em 2019 para conseguir um incremento nos negócios, graças ao envolvimento dos trabalhadores, os ventos contrários causados pela pandemia têm sido fortes de mais”, salientaram desde a companhia.