O presidente da ADERE perguntou ao Governo se considera “prudente” não reavaliar o prolongamento do quebra-mar de Leixões, considerando o fecho da refinaria da Galp e a actual situação pandémica.
Numa carta dirigida ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Humberto Silva, também impulsionador do Movimento Diz Não ao Paredão, pergunta se perante o encerramento da refinaria e a incerteza quanto à sua utilização, que afectará “profundamente” a logística, situação financeira e colocará em dúvida a frequência de utilização dos postos A,B e C de Leixões, se é “previdente” não rever e reavaliar este projecto.
E proceder como se estes desenvolvimentos fossem irrelevantes, acrescentou.
“Tendo em conta que, de acordo com as notícias vindas a lume, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) não parece ter a intenção de levar em conta a recomendação de reavaliação da obra, tenciona Vossa Excelência [ministro Pedro Nuno Santos] tomar as medidas necessárias a que as questões que ela coloca sejam examinadas de modo compatível com a dignidade do órgão de soberania que a adoptou”, interroga Humberto Silva.
Na missiva, o presidente da ADERE considera que, além do fecho da refinaria, se o Governo não deveria ter em conta a actual pandemia de Covid-19 de duração “dificilmente previsível” que afecta “profundamente” o comércio mundial, fazendo regressar à Europa actividades industriais antes deslocalizadas.
Perante isto, não poderá esta obra assentar em pressupostos e estudos de tendências de mercado desactualizadas, que merecem uma reavaliação, questiona ainda.
O Parlamento recomendou ao Governo que suspenda a adjudicação do quebra-mar de Leixões e outras obras associadas à expansão do porto, promovendo uma reanálise “aturada, rigorosa e global” de todos os projectos, de acordo com a publicação de ontem no Diário da República.
Nos termos da recomendação, aprovada já em 20 de Janeiro, a Assembleia da República defende a suspensão do processo “até que todos os impactes das intervenções sejam analisados cumulativamente”.
Sete dias após a aprovação da recomendação ao Governo, a APDL disse à “Lusa” que foi obtido o visto do Tribunal de Contas para a obra do quebra-mar e adiantou estar a ser recolhida documentação que permita consignar os trabalhos, se possível, já em Fevereiro.
A administração portuária disse também que outra obra prevista para Leixões, a do novo terminal de contentores, deve ser lançada ainda em 2021, num investimento a rondar os 190 milhões de euros.
A Agência Portuguesa do Ambiente deu parecer positivo ao novo terminal, condicionado à mitigação de ruídos e dos impactos visuais negativos na zona balnear de Matosinhos.
Os Comunas do costume mandam no também Comuna Ministro, Pedro Nuno Santos. São sempre os mesmos que vivem à custa dos empresários sejam eles micro, pequenos, médios ou grandes porque nunca fizeram nada útisl na sua vida : nascem, comem e dormem a vida inteira sem contribuírem ou criarem riqueza, apenas roubam o país e assim passaram 40 anos desde que recebemos fundos da UE (1980-2020) e já somos o 4o mais pobre da Europa. As esquerdas só ganham às direitas em 2 items : número vezes chamaram o FMI e empobrecimento de Portugal
“PORCA MISÉRIA” DESTES sem vergonha !