O mercado mundial de carga aérea cresceu em Setembro e as companhias aumentaram as suas receitas pela primeira vez desde Novembro de 2022, anunciou a IATA.
Em Setembro, a procura de carga aérea, medida em toneladas-km voadas, cresceu 1,9% em termos homólogos.
No mesmo período, a oferta de capacidade subiu 12,1%, sobretudo à custa do aumento da capacidade de porão nos voos de passageiros (+31,5%).
Em consequência, o load factor (taxa de ocupação da capacidade disponível recuou para 43,8%.
A Europa voltou a ter das piores performances entre os principais mercados regionais, com uma quebra de procura de 1,5%. Valeu que a oferta apenas aumentou 4,7% e, assim, o load factor ficou-se nos 50% (o maior de todos).
A Ásia-Pacífico registou o maior aumento da procura (+7,7%), mas também o maior crescimento da oferta (+30,5%).
Em Setembro, o preço médio do combustível de aviação subiu 43,1% face a Maio. Mas a aplicação de sobretaxas permitiu o primeiro aumento nos rendimentos da carga aérea desde Novembro de 2022.
“A carga aérea registrou um crescimento modesto (1,9%) em Setembro, apesar da queda nos volumes de comércio e dos altos preços do combustível de aviação. Isso mostra claramente a força da proposta de valor da carga aérea. Com os principais índices de pedidos de exportação e de manufatura (PMIs) oscilando próximo a valores positivos, estamos cautelosamente optimistas de que será uma forte temporada de final do ano”, comentou Willie Walsh, director geral da IATA, citado em comunicado.