As receitas da divisão de carga da IAG foram de 256 milhões de euros no primeiro trimestre de 2017, menos 2,3% do que em igual período do ano passado, apesar do aumento dos volumes transportados.
A divisão de carga do grupo de British Airways, Iberia, Aer Lingus e Vueling transportou, de Janeiro a Março, 171 mil toneladas, o que implica um ligeiro aumento de 0,6% face ao primeiro trimestre do ano passado. As toneladas-km voadas ascenderam a 1 367 milhões, 3, 6% mais do que em 2016. Por outro lado, também a capacidade aumentou: em 12%.
De realçar o aumento da procura da Ásia-Pacífico e da Europa, o que levou a um aumento nos volumes de carga aérea entre as duas regiões, impulsionado em parte pelas restrições no transporte marítimo.
No entanto, as condições climatéricas na América Latina estão a ter um impacto significativo sobre os fluxos de produtos frescos, criando um contínuo excesso de capacidade no mercado, colocando pressão sobre o retorno do investimento. Neste sentido, o grupo IAG baseou-se em produtos premium para manter o desempenho do seu negócio de mercadorias.
BA em destaque em Abril
Em Abril, a carga TKT atingiu 466 milhões de toneladas, 3,1% a mais que no mesmo mês de 2016. As mercadorias transportadas pelo grupo mantêm, assim, o registo positivo, com um total de 1 833 milhões de toneladas-km e um aumento de 3,4% nos primeiros quatro meses do ano.
Entre as três companhias IAG com actividade de mercadorias, a British Airways destacou-se, com quase 79% do total de carga TKT.
Em Abril, a companhia britânica realizou 368 milhões de toneladas-km, mais 6,1% do que em 2016. No acumulado de Janeiro a Abril, a British Airways cresceu 5,1%, com 1 446 milhões de toneladas-km.
Com relação à Iberia, a carga aérea caiu 10,6% no quarto mês do ano para 84 milhões de toneladas-km, enquanto o acumulado no ano ficou em 5,1%, totalizando 337 milhões de toneladas-km.
Por sua parte, a Aer Lingus comercializou 14 milhões de toneladas-km em Abril, 27,3% mais que no mesmo mês de 2016, e 50 milhões no primeiro quadrimestre de 2017, 22% a mais que no mesmo período do ano anterior.