A IAG Cargo fechou o segundo trimestre com receitas de 369 milhões de euros, mais 33,1% face ao período homólogo de 2019.
Entre Abril e Junho, a IAG Cargo transportou menos 51 milhões de toneladas, mas os yields aumentaram 224,7%, por causa dos custos extra da adaptação dos aviões de passageiros, da realização de voos charter e da alteração do network.
“O segundo trimestre foi, é claro, dominado pela pandemia de Covid. Como os aviões de passageiros ficaram em terra em todo o mundo, as nossas equipas adaptaram-se para garantir que a IAG Cargo continuasse a desempenhar um papel crucial no apoio ao comércio global e na movimentação de bens essenciais nesses tempos extraordinários”, refere, citada pela assessoria de imprensa, a CEO da IAG Cargo, Lynne Embleton.
“Desenvolvemos rapidamente uma das redes mais abrangentes de voos regulares somente de carga disponíveis, uma rede de mais de 340 voos programados por semana, criada de acordo com as necessidades dos nossos clientes e adaptada aos fluxos de carga mais importantes. Reconfigurámos as aeronaves para maximizar a capacidade de carga, removendo assentos e usando as bagageiras superiores. Essas foram soluções de capacidade importantes, embora trouxessem complexidade e custos operacionais adicionais”, disse
“Além dos nossos serviços agendados, a nossa recém-estabelecida equipa de fretamentos trabalhou em estreita colaboração com entidades comerciais e governos para desenvolver soluções de capacidade à medida. Durante o segundo trimestre, operámos 615 fretamentos, incluindo 416 operações críticas de abastecimento para as autoridades britânicas, irlandesas e espanholas. Até à data, ajudámos governos e clientes privados a transportarem mais de 11 mil toneladas de EPI [equipamentos de protecção individual] e abastecimentos médicos nesses charters. Também observámos tonelagem adicional de EPI transportada nos nossos voos programados”, acrescentou a executiva.
“Em resumo, enfrentamos o desafio da Covid-19”, resumiu Lynne Emleton.
A CEO da IAG Cargo salientou, porém, que a pandemia continua a impactar bastante o sector de carga aérea e a economia em geral. “Para a aviação, isso é mais evidente nas restrições aos movimentos de passageiros e, especificamente para as cargas, no impacto na economia global”, indicou.