O concurso para a concessão da rede pública de carregamento eléctrico Mobi.E será lançado “o mais tardar” em Dezembro, anunciou o ministro do Ambiente.
A ideia é dividir os cerca de 600 a 700 postos de carregamento eléctrico da rede Mobi.E que vão ser instalados até ao final do ano, em 10 lotes espalhados pelo país, com pelo menos 60 postos cada, explicou Matos Fernandes
Desta forma, o Estado passará apenas a ter a função de regulador e a manutenção dos postos de carregamento eléctrico será assegurada, segundo Matos Fernandes, por “empresas mais capazes”, passando todo o carregamento a ser pago.
“Na Primavera do próximo ano este projecto e este processo estarão fechados”, adiantou o ministro.
O governante anunciou também que todos os carregamentos passarão a ser pagos.
Desde 1 de Novembro do ano passado que os carregamentos rápidos na rede Mobi.E passaram a ser pagos.
Em 1 de Abril deste ano, passaram a ser cobrados os custos aos utilizadores de carregamentos em pontos de carregamento situados em espaços privados de utilização pública (como espaços comerciais com parque de estacionamento), mas apenas voluntariamente por parte dos operadores de ponto de carregamento.
Mas o objectivo no futuro, segundo a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), era que todos os utilizadores de carros eléctricos passassem a pagar pelo serviço, decisão que cabia ao Governo.