Se há um ano, em Maio, a Renault Trucks se destacou da concorrência pelo volume de vendas, agora pode ser apontada como a principal causadora da quebra do mercado nacional de pesados de mercadorias.
Em Maio matricularam-se em Portugal 223 pesados de carga, menos 12,5% do que no mês homólogo de 2010. A Renault Trucks destacou-se com um queda de 71,7% para 15 unidades (53 há um ano).
Em baixa estiveram também a DAF, que cedeu 7,9% para os 35 veículos, a Scania, que perdeu 4,5% para as 21 matrículas, e a MAN, que quebrou 46,4% para as 15 viaturas.
Em alta, mas incapazes de compensar as perdas do mercado, estiveram a Mercedes, a Volvo e a Iveco. Os alemães matricularam 39 veículos (mais 62,5%), os suecos chegaram aos 52 (mais 48,6%) e os italianos avançaram para os 25 (mais 38,9%).
Apesar do resultado de Maio, a Renault Trucks continua a liderar o mercado nacional de pesados de mercadorias, com 254 veículos matriculados nos primeiros quatro meses do ano, ou 40,3% mais que no período homólogo anterior.
A DAF está agora mais perto, no segundo posto, com 234 matrículas (mais 38,5%), mas tem também mais perto a Volvo, que ultrapassou a Mercedes no terceiro lugar. A marca sueca soma 213 registos (mais 47,9%), dois acima da companhia da estrela (progride 64,8%).
Com um ganho acumulado de 52,6%, a Scania é quinta no ranking nacional, com 177 viaturas e uma larga vantagem sobre a MAN, que soma 132 (mais 26,9%).
A Iveco fecha a contagem das principais marcas de pesados, com 92 registos, mais 3,4% em termos homólogos.
Em perda estão a Mitsubishi (63 matrículas, menos 43,2%) e a Isuzu (23, ou menos 17,9%).
Desde Janeiro foram matriculados em Portugal 1 455 pesados de mercadorias, que comparam com os 1 101 de há um ano.