A Renfe mantém o mega-plano de renovação de frotas de 5 100 milhões de euros, apesar da Covid-19. A primeira encomenda, 258 milhões de euros, foi ganha pela CAF.

A CAF venceu o concurso (em que teve a concorrência da Stadler), lançado em Janeiro, para fornecer 31 comboios de bitola métrica e seis comboios alpinos à Renfe, além de manutenção parcial por um período de 15 anos. A oferta vencedora foi dos já referidos 258 milhões de euros, com uma base de licitação de 287 milhões.
As 31 unidades de bitola métrica, das quais 26 são eléctricas e cinco são híbridas, permitirão a substituição de comboios com idade média de 28 anos. A encomenda prevê até mais seis comboios eléctricos e outro híbrido para a frota de bitola métrica da Renfe.
O novo material circulante da Renfe tem como destino a Galiza, Cantábria, Astúrias, Castela e Leão e Múrcia. Entre as suas características, incluem-se uma velocidade de 100 km/h, a possibilidade de montar dois ou três vagões e um sistema movido a bateria assim que se aproximarem das estações.
Quanto aos seis comboios alpinos que a CAF irá fornecer, terão como destino a linha Cercedilla-Cotos, na Comunidade de Madrid. Alguns dos comboios em circulação nessa linha têm já 40 anos.
O contrato inclui manutenção de primeiro nível durante 15 anos para 12 dos comboios de bitola métrica e para os seis comboios alpinos. Este serviço será fornecido por uma joint-venture da CAF e da Renfe Fabricación y Mantenimiento.
Outros concursos em andamento
A Renfe tem outros concursos em curso para a renovação da frota. O maior ascende a 2 726 milhões de euros e prevê o fornecimento de 211 comboios de grande capacidade, componentes de parque e a manutenção de primeiro nível por um período de 15 anos. Alstom, CAF, Stadler e Talgo são os concorrentes.
Está ainda a concurso o fornecimento, com um orçamento de 295 milhões, de 40 locomotivas, que permitirão a criação da nova série 107 de Alta Velocidade.
Outra licitação em andamento é para o fornecimento dos primeiros comboios híbridos (tracção diesel e eléctrica) e com eixo de bitola variável, das quais 38 unidades (29 mais nove de opção) foram encomendadas por 365 milhões. Soma-se a isso a manutenção de 11 desses comboios durante 15 anos, o que aumenta o valor do contrato para 474 milhões.
Por fim, com um orçamento de 1 320 milhões, a Renfe tem a concurso o fornecimento de até 105 comboios de médio curso (43 firmes e 62 opções), juntamente com as peças e a manutenção durante 15 anos.
Aqui está 1 oportunidade para a nossa CP ir ao mercado rejuvenescer a sua frota que tem em média 56 anos por estes “novinhos” com 28 anos, oportunidades não faltam mas falta é muita boa gestão a António Costa !