O governo espanhol continua apostado em encontrar um parceiro industrial para a Renfe Mercancias, para actuar como um operador logístico intermodal.
Questionado no Parlamento espanhol, o ministro dos Transportes de Madrid disse que o Executivo continua a trabalhar para exponenciar o potencial da Renfe Mercancias, aproveitando o crescimento do e-commerce pela pandemia.
O ministro não deu pormenores sobre como se fará a integração do novo sócio na Renfe Mercancias, mas sublinhou que o reforço da empresa servirá, além do mais, a estratégia das autoridades de favorecer o transporte ferroviário de mercadorias, que no país vizinho tem uma quota de menos de 4%.
A intenção de abrir o capital da Renfe Mercancias a um parceiro privado não é de agora. Em 2015, o governo de então anunciou a privatização a 49% da companhia. Na altura, a privatização da CP Carga foi apontada como um exemplo a seguir, na escolha do parceiro.
Mas em Janeiro de 2017, o Executivo desistiu da ideia. Em Dezembro desse mesmo ano, o ministro De la Serna anunciou um concurso para escolher um parceiro industrial, que ficaria com 50% do capital de uma nova sociedade, que iniciaria a actividade em 2019. Mas nada avançou.
No ano passado, a Renfe Mercancias transportou 14,3 milhões de toneladas, o que representou uma quebra homóloga de 16,1%. O mercado recuou 15% para 20,8 milhões de toneladas.
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