A Repsol aumentou em 11% o volume de biocombustíveis incorporados nos combustíveis líquidos rodoviários em Portugal, anunciou a energética.
A poucos dias do final do ano, a Repsol contabiliza em 112 mil metros cúbicos os biocombustíveis incorporados nos combustíveis rodoviários em Portugal, com isso permitindo uma poupança de “cerca de 290 quilotoneladas de CO2”, refere o comunicado emitido a propósito.
Neste balanço, a Repsol destaca a introdução, em Maio passado, do combustível 100% renovável, produzido a partir de resíduos orgânicos, “que apresenta zero emissões líquidas durante a sua utilização”. Uma solução “para descarbonizar, especialmente, o setor de transporte pesado”.
Se em Maio, apenas uma estação de serviço da marca, em Alcochete, permitia o abastecimento do novo combustível, agora já serão 15. Além de Alcochete, “Antuã, Vila Nova de Gaia, Vila Nova da Rainha, Grândola A e B, 2.ª Circular Aeroporto N-S, 2.ª Circular Benfica Estádio, Canal Caveira, Coina, Ermesinde, São João da Batalha, Condeixa, Santa Iria da Azóia e Padrão Moreira”.
“Entre Julho e Dezembro, foram poupadas mais de 840 toneladas de emissões de CO2”, reforça o comunicado.
“Os combustíveis 100% renováveis, representam uma alternativa tangível para os portugueses, oferecendo um contributo efetivo e imediato no combate às alterações climáticas”, sublinha Armando Oliveira, administrador-delegado da Repsol Portuguesa, citado a propósito.
A incorporação dos biocombustíveis (produzidos a partir de resíduos como óleos alimentares usados, gorduras animais, resíduos florestais e alimentares, entre outros) destinados ao mercado nacional é feita no Laboratório Repsol do Terminal de Líquidos da Banática, no porto de Lisboa.
A companhia está a construir, em Cartagena, Espanha, a primeira fábrica de produção de biocombustíveis avançados, com uma capacidade de “250 mil toneladas anuais de combustíveis a partir de resíduos”.