O Governo aguarda ainda a resposta da Atlantic Gateway sobre as condições do Estado para a intervenção na TAP, disse hoje o ministro Pedro Nuno Santos.
“Faremos uma intervenção na TAP, estamos prontos para a fazer numa questão de dias, falta o [accionista] privado aceitar as condições que o Estado apresentou. É um processo que carece da autorização da Comissão Europeia”, afirmou o governante.
Portugal “está enquadrado na União Europeia, há um conjunto de regras que regulam o auxílio do Estado às empresas e, portanto, é assim o processo, tanto para Portugal como para qualquer país europeu”, explicou o ministro das Infraestruturas.
Sem revelar valores, Pedro Nuno Santos, adiantou que “o Estado português quer intervencionar a TAP porque é uma empresa estratégica para o desenvolvimento nacional”.
“A intervenção é de grande dimensão e nós não a fazemos de olhos fechados. Há um conjunto de condições que têm de ser aceites pelo privado e é assim que o Estado se dá ao respeito”, declarou.
Questionado pelos jornalistas sobre se o modelo para a TAP é inspirado noutros países europeus, o governante sublinhou que será “o modelo que achamos que é importante” para a companhia aérea. “Cada país, cada companhia aérea tem a sua realidade, as suas necessidades, as suas especificidades e tem a resposta que deve ter. Portugal tem a capacidade, às vezes, de fazer as coisas melhor que os outros, não temos de estar sempre à espera de saber se fazemos igual ao que fizeram os alemães ou os franceses”.
“Temos fronteira terrestre apenas com um único país. A TAP, o tráfego aéreo, o transporte aéreo é crítico para Portugal e é por isso que não dizemos que não à intervenção na TAP, para salvar a TAP, mais ninguém em particular”, acrescentou.
Pedro Nuno Santos falou aos jornalistas durante a visita às obras de requalificação do ramal ferroviário do porto de Sines.
O aeroporto de Lisboa continua sem estar abastecido pelo tão badalado gasoduto que Costa e Marques prometeram, com estes socialistas “vão os Pedros” (agora Santos) mas obras nada, a desgovernação total PS