Rodolphe Saadé, CEO da CMA CGM, acredita que o pós-Covid 19 obrigará a redesenhar as cadeias de produção e de abastecimento à escala global.
Num vídeo publicado pela CMA CGM, Rodolphe Saadé considera que a pandemia de Covid-19 está a colocar a nu algumas fragilidades das cadeias de abastecimento e que esta terá de ser repensada para o futuro.
O líder da CMA CGM revela a sua visão sobre uma cadeia de abastecimento mais equitativa e resiliente no futuro pós-coronavírus. “Esta crise certamente mudará os nossos hábitos de consumo e de trabalho. Isso terá impacto nos fluxos económicos mundiais e exigirá que todos repensemos os nossos modelos de cadeia de abastecimento”, referiu.
Saadé considera que as cadeias de abastecimento terão de ser redesenhadas para serem mais resilientes e, além disso, capazes de reagir melhor a acentuadas reduções na procura e oferta. “A digitalização tornou-se parte integrante das nossas vidas durante este período de isolamento social e continuará a ter um grande impacto, tanto nos fluxos logísticos como nas interacções entre todos nós”, indica o CEO da companhia francesa.
Rodolpe Saadé acredita que, no futuro, os produtos serão procurados junto de um leque maior de fornecedores, com mais indústrias a aproximarem-se do consumidor final.