O governo de São Paulo, no Brasil, realizou ontem um leilão para concessionar a privados a exploração de 22 aeroportos.
Para o efeito, os 22 aeroportos, dispersos pelo interior do estado paulista, foram divididos em dois blocos – Noroeste e Sudeste -, tendo o primeiro sido arrematado pelo Consórcio Aeroportos Paulista, liderado pela empresa Socicam, e o segundo pelo consórcio Voa NW-Voa SE.
O bloco Noroeste integra o aeroportos de São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba e Barretos, e os aeródromos de Assis, Dracena, Votuporanga, Penápolis, Tupã, Andradina, Presidente Epitácio. Já o bloco Sudeste agrega os aeroportos de Ribeirão Preto, Bauru-Arealva, Marília, Araraquara, São Carlos, Sorocaba, Franca, Guaratinguetá, Avaré-Arandu, Registro e São Manuel.
Juntos, os aeroportos agora concessionados já movimentaram mais de 2,5 milhões de passageiros e a expectativa é que cresçam mais de 230% ao longo da concessão de 30 anos.
O Consórcio Aeroportos Paulista comprometeu-se a investir 181,2 milhões de reais (30 milhões de euros) durante a vigência do contrato, sendo 62,3 milhões de reais (10,32 milhões de euros) aplicados nos primeiros quatro anos.
.Já o consórcio Voa NW-Voa SE terá de investir 266,5 milhões de reais (44,14 milhões de euros), sendo 75,5 milhões de reais (12,5 milhões de euros) nos primeiros quatro anos.
“Um óotimo resultado. A chegada do investidor privado vai gerar um aumento de capacidade dos aeroportos, ter impacto na oferta de voos e, consequentemente, um aumento significativo de desenvolvimento económico e social dos municípios, o que gera emprego e rendimentos para todos os brasileiros”, comentou o secretário de Logística e Transportes do governo estadual, João Octaviano Machado Neto.