A SATA vai fechar o ano com receitas superiores a 200 milhões de euros, um recorde e melhor que o previsto no plano de reestruturação, anunciou o presidente da companhia.
“Vamos acabar 2022 com cerca de 10-12% em [número de] passageiros melhor que em 2019 e com 30% mais de receita”, disse Luís Rodrigues durante o 47.º Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em Ponta Delgada.
Assim, “este ano, 2022, pela primeira vez na história da companhia vamos ultrapassar os 200 milhões de euros de receita, que é significativamente mais do que aquilo que está no plano [de reestruturação]”, avançou.
No entanto, o responsável explicou que os resultados “ainda não se traduzem exactamente” assim, dado que a empresa, como todo o sector, tem que lidar com o agravamento de custos, nomeadamente “com a crise do combustível”.
Segundo os dados apresentados pelo presidente da SATA no congresso da APAVT, a empresa obteve 157 milhões de euros de receita em 2019 e estima 202 milhões de euros em 2022.
Sobre o próximo ano, Luís Rodrigues disse que “vai ser marcado por um evento único que é a intenção de privatizar a Azores Airlines”, um processo que considerou fundamental. “Fundamental para que a companhia consiga sobreviver, evoluir”, reforçou.