A Scania atingiu nos primeiros nove meses do ano um resultado líquido de 554 milhões de euros, o que representa uma quebra de 35% face ao período homólogo de 2011.
A performance menos positiva é justificada pela empresa pela redução das vendas e da produção, que motivou uma subutilização da capacidade instalada, ao passo que os custos operacionais aumentaram.
Entre Janeiro e Setembro, a Scania atingiu um volume de vendas de 6,7 mil milhões de euros (menos 21% em termos homólogos). O resultado operacional recuou no mesmo período 36% para os 715 milhões de euros.
Nos primeiros nove meses do ano, o construtor sueco produziu 52 320 veículos pesados (menos 14%) e entregou 46 879 (menos 21%).
Mais preocupante será o facto de as novas encomendas estarem abaixo do verificado em 2011 e não darem sinais de recuperação. É o que se passa na Europa, apesar das crescentes necessidades de renovação de frotas (consequências da quebra das vendas nos últimos anos), avisa, os responsáveis da marca.