O aeroporto de Schiphol terá de suprimir 12% dos voos a partir do próximo ano. O negócio da carga aérea deverá ser o mais afectado.
O governo holandês decidiu que o aeroporto de Schiphol terá de baixar, de 500 mil para 440 mil, o número máximo de voos realizados anualmente.
A medida, justificada com a necessidade de reduzir as emissões poluentes e o ruído, é válida para os próximos cinco anos (para já) e colheu de surpresa os responsáveis do maior aeroporto do país (e um dos maiores da Europa) por ser mais drástica que o antecipado.
Citada pelo “Loadstar”, fonte de Schiphol reconheceu que a situação será particularmente difícil para a carga, e em especial quando se trate de operações sazonais ou voos “ad hoc”. A gestora aeroportuária aposta ainda em fazer alguma pressão junto das autoridades, contando para tal com o apoio da KLM, a companhia de bandeira.
A decisão unilateral das autoridades dos Países Baixos é também motivo de preocupação pelo impacte que possa ter noutros aeroportos, ao forçar o desvio de voos, e mais ainda por poder ser replicada noutras infra-estruturas.