O impacte do ciber-ataque à APM Terminals foi, afinal, menor do que chegou a temer-se, concluiu a SeaIntel. O terminal de Roterdão foi o mais afectado.
Numa análise às consequências do vírus NotPetya nas operações dos terminais do grupo Maersk, a SeaIntel concluiu que os problemas se sentiram de imediato, mas que no geral os atrasos não ultrapassaram em muito as flutuações normais das operações.
“Na maioria dos casos, os terminais [da APM Terminals] continuaram a operar os navios, ainda que a um ritmo menor, durante alguns dias”.
O terminal de Maasvlakte II, em Roterdão, foi dos mais afectados, com as operações paradas durante uma semana inteira, mas isso deveu-se ao facto de as operações serem ali completamente automatizadas. Nos outros 68 terminais da APM Terminals o impacte terá sido reduzido.
A conclusão da SeaIntel contrasta com as notícias que, um pouco de todo o lado, deram conta das dificuldades da APM Terminals em retomar rapidamente as operações normais.
A SeaIntel sublinhou, no entanto, que a sua análise não considerou as dificuldades possivelmente experimentadas pelos carregadores do lado de terra.