No ano passado, o porto de Setúbal movimentou 8,1 milhões de toneladas, dos quais 5,2 milhões corresponderam a cargas de exportação. Dois recordes.
Em dois anos apenas, o porto sadino avançou dois milhões de toneladas, de seis milhões para oito milhões, depois de ter perdido um milhão nos dois anos anteriores. O objectivo é agora chegar aos dez milhões e entrar na rede core da RTE-T.
No ano findo, destacou-se a carga contentorizada com um salto de 65% para a casa do milhão de toneladas. Os granéis líquidos avançaram 17,8% e igualaram a carga geral fraccionada (mais 10,3%), com 3,2 milhões de toneladas cada. As cargas ro-ro cresceram 18,3% e atingiram as 236 mil toneladas.
Apenas os granéis líquidos destoaram na tendência de alta: regrediram 17,8% para cerca das 384 mil toneladas.
Em termos globais, em Setúbal, em 2014, as cargas subiram 20,3% até aos 5,4 milhões de toneladas, enquanto as descargas progrediram 5,5% para 2,6 milhões de toneladas.
Descontados os tráfegos nacionais, as exportações atingiram um valor recorde de 5,2 milhões de toneladas, ou 67% das mercadorias processadas nas trocas internacionais no porto da foz do Sado. A União Europeia absorveu 1,3 milhões de toneladas (mais 25% em termos homólogos), enquanto os países terceiros foram o destino de 3,9 milhões de toneladas (mais 19,5%).
Cimento (1,9 milhões de toneladas), produtos metalúrgicos (1,3 milhões de toneladas), clínquer (1,1 milhões de toneladas), adubos, minérios, madeira e papel foram as cargas mais movimentadas.