Um após outro, os principais portos nacionais estão a reduzir a nada o seu endividamento, confirmando-se como excepções no Sector Empresarial do Estado. Agora foi a vez da Administração dos Portos de Setúbal e Sesimbra.
No início de 2007, o endividamento bancário da APSS atingia os 10,7 milhões de euros. No início de 2011 ficava-se pelos 800 mil euros e a empresa presidida por Carlos Gouveia Lopes antecipou o seu pagamento, reduzindo a zero o passivo.
Para uma tal melhoria muito contribuíram os resultados recorde de 2010, em linha com a movimentação de mercadorias no porto de Setúbal. No último exercício, o volume de negócios da APSS superou a fasquia dos 20 milhões de euros, superando em 1,2 milhões de euros o realizado no ano anterior.
A exploração portuária rendeu 8,45 milhões de euros e as concessões contribuíram com receitas de 8,2 milhões de euros.
Do lado das despesas verificou-se um decréscimo de 0,7%, para a casa dos 18,4 milhões de euros, sendo que os gastos com pessoal representaram 8,8 milhões de euros e cresceram ainda 1,3%.
Em 2010, os investimentos da APSS atingiram os 1,5 milhões de euros, o que representou uma quebra homóloga de 45,5% e ficou abaixo do previsto em 53%.
Contas feitas, a APSS atingiu no último ano um EBITDA de 7,4 milhões de euros (mais 24%) e um resultado operacional de 4,6 milhões de euros (mais 44%). Na “bottom line”, o resultado líquido do exercício avançou 41%, ou cerca de 900 mil euros, para os 3,3 milhões de euros.