Até ao final de Setembro, o porto de Setúbal movimentou 5,7 milhões de toneladas, menos 500 mil que nos primeiros nove meses de 2014. Só os contentores e a carga ro-ro continuam a crescer.
A paragem do terminal da Termitrena, para trabalhos de manutenção, e as quebras na movimentação de algumas cargas de exportação ajudam a explicar as perdas acumuladas de 7,6% face a um ano de 2014 praticamente perfeito e que resultou num recorde absoluto no processamento de cargas.
Em alta apenas se mantêm as cargas contentorizadas e ro-ro. As primeiras subiram 21,6% para as 934 mil toneladas, com o movimento de contentores a avançar 12,9% e a fixar-se nos 86 934 TEU. As segundas avançaram 12,8% até às 111 mil toneladas.
A carga geral fraccionada recuou, no final do terceiro trimestre, 10,6% para os 2,2 milhões de toneladas. Iguais volumes movimentaram os granéis sólidos (com um recuo homólogo de 12,6%). E os granéis líquidos caíram 27,6% para cerca das 220 mil toneladas.
Entre os principais terminais do porto sadino, o da Sapec (granéis sólidos e líquidos) apresentou o melhor resultado, com um ganho acumulado de 20,8% (cerca de 583 mil toneladas no total). Os Multiusos I e II movimentaram 1,4 milhões de toneladas cada, com o primeiro a crescer 5,5% e o segundo a ceder 1,3%. Em termos absolutos, o terminal da Mitrena foi o mais castigado, com uma quebra de mais de meio milhão de toneladas (menos 42%).