Os sindicatos e a administração da Portway não chegaram a acordo, pelo que se mantém o pré-aviso de greve total para os dias 30 e 31 de Julho, e 5 e 6 de Agosto.
A paralisação foi convocada primeiramente pelos sindicatos dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (Sitava), dos Trabalhadores da Marinha Mercante, Agências de Viagem, Transitários e Pesca (Simamevip), dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA) e pelo Sindicato Democrático dos Trabalhadores dos Aeroportos e Aviação (Sindav).
Além da greve total de quatro dias, já a partir de quarta-feira, dia 19, avançará a greve a todo o trabalho suplementar e a partir de 1 de Agosto ao trabalho em dia feriado que seja dia normal de trabalho. Em ambos os casos por tempo ilimitado.
Entretanto, o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (Stama) juntou-se ao protesto e convocou ainda “greve a todo e qualquer trabalho suplementar ou extraordinário, bem como a todo o trabalho requerido em banco de horas ou adaptabilidade” entre 24 de Julho e 31 de Dezembro, e ainda greve de duas horas à entrada e duas horas à saída em dias de feriado, também a partir de 24 de Julho e até 1 de Janeiro de 2024.
A Portway contrapôs que “não reconhece quaisquer fundamentos para a convocação desta greve”, lembrando que “os motivos invocados pelos sindicatos” se referem “à remuneração do trabalho em dia feriado em escala, alegando uma actuação da empresa diferente do espírito do acordo de empresa assinado em 2020 com estes sindicatos (AE 2020)”.