Durante três dias, técnicos norte-americanos estiveram no porto de Sines a dar formação sobre a CSI (Container Security Iniatiative) a quadros da Alfândega.
A vinda dos técnicos dos EUA decorre de um acordo assinado no ano passado entre as Alfândegas dos EUA e de Portugal, que o TRANSPORTES & NEGÓCIOS noticiou, e que estabelece o reforço da cooperação entre os dois países na verificação dos contentoes destinados a terras do Tio Sam.
Desde Setembro de 2011 que o porto de Sines tem instalado um scanner de contentores, doado pelos EUA. O equipamento permite a verificação não intrusiva dos contentores, para despiste de ameaças de armas de destruição maciça e de mas químicas e biológicas.
Sines tem actualmente três serviços directos para os EUA, cobrindo dois a costa atlântica e um a costa do Pacífico.
A CSI foi instituída pelos EUA na sequência dos atentados do “11 de Setembro”. A ideia é despistar as ameaças à segurança interna norte-americana nos contentores enviados para o país. Para o próximo ano, Washington propõe-se impor a scanarização na origem de todos os contentores destinados aos States.