O porto de Sines consolidou a sua posição de 14.º maior porto de contentores europeu no primeiro semestre de 2023, de acordo com os dados coligidos por Theo Noteboom.
Num ambiente geral de retracção da actividade, Sines logrou ser dos que menos contentores perdeu face à primeira metade de 2022, e com isso aproximou-se do 13.º classificado do ranking, o porto polaco de Gdansk, e afastou-se do 15.º, o gaulês porto de Marselha.
De acordo com os dados coligidos por Theo Notteboom, o porto português movimentou 1,66 milhões de TEU no primeiro semestre do ano corrente, resultando numa quebra homóloga de 4%. Melhor só fizeram os portos do Pireu e de Gioia Tauro – os únicos a crescer -, Algeciras e Génova – que perderam menos.
Importa lembrar, como o faz o próprio autor, que muitas das perdas agora registadas acrescem às já verificadas em 2022, face a 2021. E aí o porto de Sines foi dos que mais perdeu.
Na frente do ranking, Roterdão perdeu 8,1% no primeiro semestre de 2023, em termos homólogos, ao passo que Antuérpia-Bruges recuou 5,2% e Hamburgo caiu 11.7%. Os portos alemães foram, de resto, dos mais penalizados no primeiro semestre, tendo Bremerhaven (7.º no ranking) recuado 15%.
Também em Espanha as coisas não correram de feição. Se Algeciras manteve praticamente os volumes de há um ano (deslizou 0,5%), Valência cau 10,8% e tem o seu quarto lugar ameaçado pelo Pireu, e Barcelona fez o mesmo (-10,9%) e viu Gioia Tauro aproximar-se do seu 8.º posto.
Em França foi ainda pior, com a Haropa a perder um lugar em consequência do resultado de -15,8% e com Marselha a afundar também 15%.