O movimento de mercadorias nos portos nacionais caiu 4,5% no primeiro trimestre depois de ter recuado 3,6% no último trimestre de 2022. Sines continua a liderar as quedas.
Os dados são do INE. No primeiro trimestre deste ano, os portos nacionais (incluindo Madeira e Açores) movimentaram 20,1 milhões de toneladas. Menos 4,5% em termos homólogos e 8,7% abaixo do realizado no primeiro trimestre de 2019.
O porto de Sines continua a ser o porto mais penalizado. De acordo com o INE, no primeiro trimestre processou 9,2 milhões de toneladas, o que representa uma quebra homóloga de 12%, que se segue a uma perda de 10,5% no último trimestre do ano passado. Comparando com o primeiro trimestre de 2019, o recuo é de 14,5%.
Leixões também continua a perder cargas. Entre Janeiro e Março contou apenas 3,1 milhões de toneladas, menos 3,3% que há um ano e menos 26,4% que no mesmo período de 2019. No último trimestre de 2022, o porto nortenho perdeu 9,4%.
Em Lisboa movimentaram-se 2,9 milhões de toneladas, menos 1% que no mesmo período de 2022 e 18,7% acima do realizado em 2019. O porto da capital fechou o ano transacto com um crescimento de 19,8% no trimestre.
Em alta, mas sem volumes para contrariar as perdas dos pesos pesados estiveram os portos de Setúbal, Aveiro e Figueira da Foz. Setúbal avançou 11,3% para 1,6 milhões de toneladas, mas ainda ficou 11,9% abaixo do feito no primeiro trimestre de 2019; Aveiro retomou os ganhos, agora de 17,6%, também para 1,6 milhões de toneladas, 24,1% acima de 2019; Figueira da Foz aumentou 9,9% e tocou as 498 mil toneladas, mais 23,9% face ao mesmo período do último ano antes da pandemia.