Sines teve o segundo maior crescimento entre os principais portos europeus de contentores, e com isso subiu um lugar, para 16.º, no ranking. Leixões consolidou o 25.º posto.
No ano passado, dois terços dos portos do top 30 europeu elaborado pela “Transporte XXI” perderam contentores face a 2019. Sines, ao invés, cresceu 13%. Melhor, só Gioia Tauro, que subiu 27%, à boleia da MSC. Leixões progrediu 3%.
Com um total de 1,6 milhões de TEU, Sines ultrapassou Marselha, que recuou 13% em termos homólogos para 1,3 milhões de TEU, ascendeu ao 16.º lugar do ranking e aproximou-se do 14.º classificado, Zeebrugge, que avançou 7% para 1,8 milhões de TEU.
Leixões, por seu turno, contou 704 mil TEU e, com isso, aproximou-se de Livorno, que recuou 9% (para 716 mil TEU), mas ainda não o suficiente para lhe tomar o 24.º lugar.
No “campeonato” ibérico, Sines manteve-se como o quarto maior porto de contentores, mas ganhou terreno, em termos relativos, a Valência, Algeciras e Barcelona. Leixões continuou sexto, atrás daqueles e de Las Palmas.
Roterdão líder incontestado
Juntos, os 30 maiores portos de contentores da União Europeia movimentaram 89,96 milhões de TEU no ano passado. Menos 2% do que em 2019.
Na frente do ranking, nada de novo. Roterdão manteve-se líder incontestado, com 14,3 milhões de TEU, mesmo tendo perdido 3% em termos homólogos. Nos restante lugares do pódio continuaram Antuérpia e Hamburgo, o primeiro a crescer 1% para 12 milhões de TEU, e o segundo a cair 8% para 8,5 milhões de TEU.
A grande novidade do ano foi mesmo a ascensão de Gioia Tauro, que ultrapassou quartro competidores e entrou para o top 10, na nona posição, com 3,2 milhões de TEU. Um sucesso a que não é estranho o investimento da TIL (Grupo MSC) no terminal italiano, de que se afastou a Contship.
No ano corrente, já se sabe, haverá pelo menos uma mudança substancia, fruto da fusão entre Antuérpia e Zeebrugge. Resta saber se será suficiente para destronar Roterdão.