Depois do forte aumento verificado no segundo trimestre, a maioria dos portos nacionais perdeu cargas no terceiro trimestre. Só Sines e Aveiro escaparam.
Entre Julho e Setembro, os portos nacionais movimentaram 20,8 milhões de toneladas, mais 0,7% que no período homólogo de 2020 e 1% relativamente ao terceiro trimestre de 2019. Os dados são do INE e incluem, por isso, os portos da Madeira e dos Açores. Os últimos números divulgados pela AMT referem-se ainda a Junho.
O resultado global contrasta com a subida homóloga de 21,7% verificada no segundo trimestre, ainda que as comparações sejam penalizadas pelas oscilações da actividade económica motivadas pelo evoluir da pandemia.
Sines continuou a ser determinante para o resultado positivo do sector, tendo garantido sozinho 10,9 milhões de toneladas, mais de metade do total, a crescer 4,6% (sendo que no segundo trimestre cresceu 42,9%). E sobiu 26,4% face ao período pré-pandemia.
Aveiro também deu uma ajuda, com uma subida homóloga de 7,3% (+0,4%) face a 2019), para 1,4 milhões de toneladas, refere o INE.
Ao invés, Leixões recuou no terceiro trimestre para 3,3 milhões de toneladas, menos 10,4% face a 2020 e menos 31,1% na comparação com 2019. Lisboa, com 2,2 milhões de toneladas, também perdeu cargas face a 2020 (-3,9%) e ficou 21% abaixo de 2019. Situação idêntica viveram o porto de Setúbal, com 1,4 milhões de toneladas no trimestre (-5,8% face a 2020; -2,7% face a 2019) e a Figueira da Foz, com 499 mil toneladas (-0,4%; -6,2%).
O relatório trimestral do INE não refere o porto de Viana do Castelo, assim como não detalha os números de cada tipo de mercadoria.