![Contos impopulares [i]](https://www.transportesenegocios.pt/wp-content/uploads/2022/02/Fernando-Grilo-1-1.jpg)
A menos de dois anos e meio do prazo fixado para o fecho definitivo da Bobadela, ainda não há uma decisão sobre a nova localização e as hipóteses são mais que nunca: sete!
Começaram por ser cinco, foram reduzidas a três, mas afinal agora são sete as localizações alternativas à Bobadela que estão a ser estudadas pela Infraestruturas de Portugal (IP). A informação é do gabinete do Ministro das Infraestruturas e Habitação, em resposta a perguntas apresentadas pelo Grupo Parlamentar do PS.
O gabinete de Miguel Pinto Luz não refere as localizações que estarão agora sobre a mesa, nem avança um prazo para uma decisão. Mas diz que “a IP avançou que a estimativa orçamental para a deslocalização do complexo logístico da Bobadela ronda os 100 milhões de euros e que, em termos temporais, representará um período de sete anos desde o início dos estudos e projectos ate à conclusão da obra”.
O fecho definitivo (mas faseado) do terminal da Bobadela foi fixado em 31 de Dezembro de 2026 por uma resolução do Conselho de Ministros de Abril de 2021 (no âmbito da então projectada realização das Jornadas Mundiais da Juventude) que ainda não foi alterada pelo novo Executivo.
Numa fase inicial surgiram cinco localizações alternativas à Bobadela: Castanheira do Ribatejo, Carregado, Rio Maior, Barreiro e Poceirão. Com o passar do tempo, em meados de 2022, Carregado, Rio Maior e Barreiro foram descartadas e Santa Iria juntou-se a Castanheira do Ribatejo e Poceirão.
Agora há sete hipóteses em estudo. Considerando os sete anos tidos como necessários pela IP para concluir a nova plataforma, se as obras arrancassem amanhã estariam prontas no Verão de 2031. Mas talvez a abertura possa ser faseada.
O ministro dos transportes vai precisar das suas ajudas, secretários de estado, para sair BEM das situacões complicadíssimas que tem para poder resolver no curto, médio e longos prazos. São elas a alta velocidade que deu o “pontapé de saída”, a terceira travessia do tejo e o novo aeroporto de Lisboa. Tudo a somar ao MEGA problema da falta de habitação para os estudantes, classes baixa , média baixa e média. Terá essa capacidade ???