A Sonangol propõe-se utilizar a rede ferroviária angolana para abastecer o interior do país com gás butano. Os transportes já se iniciaram no Caminho de Ferro de Benguela (CFB).
“O recurso ao caminho-de-ferro vai proporcionar a redução de custos e maior segurança e eficiência operacionais, assim como o aumento da oferta de gás às distintas regiões do país, inclusive às mais recônditas”, informa a petrolífera estatal angolana.
O transporte de gás butano no eixo Lobito/Luena, numa distância de cerca de mil quilómetros, a Sonangol já fez entregas de gás butano em Agosto e Setembro e ainda este mês far-se-á um terceiro transporte.
A companhia angolana está agora a estudar o alargamento da medida ao Caminho de Ferro de Luanda, entre a capital e Malanje, e ao Caminho de Ferro de Moçâmedes, entre Namibe e Menongue.
A reabilitação da rede ferroviária angolana, destruída pela guerra civil, custou, entre 2005 e 2015, cerca de 3,5 mil milhões de dólares (3,1 mil milhões de euros), de acordo com o ministro dos Transportes de Angola, Augusto da Silva Tomás.
A reabilitação das três linhas nacionais edificadas durante o período colonial envolveu 2 612 quilómetros de rede e a construção de raiz de 151
estações ferroviárias.
Durante estes dez anos, a reabilitação da rede, sobretudo por empresas chinesas, foi utilizada para a passagem de uma linha própria de fibra óptica, tendo sido ainda adquiridas 42 locomotivas, 248 carruagens de várias tipologias e 263 vagões.