Em 2021, a STCP transportou mais passageiros, obteve mais receitas e atingiu um lucro de 83 mil euros.
O resultado líquido positivo de 2021 contrasta com as perdas de 12,1 milhões de euros registadas pela STCP em 2020.
Em 2021, o resultado deveu-se “essencialmente, ao desagravamento do Resultado Operacional (EBIT), em 6,9 milhões de euros (70%), ao Resultado Financeiro nulo que, no ano anterior, tinha sido negativo em 2,5 milhões de euros e, ainda, à transferência dos accionistas”, os seis municípios (Porto, Vila Nova de Gaia, Gondomar, Maia, Matosinhos e Valongo) que partilham agora o capital da operadora, explicou, em comunicado, citado pela “Lusa”.
Acresce, notou, que os resultados recorrentes antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA), foram positivos “no montante de cerca de 4,2 milhões de euros, o que representou um desagravamento de 7,2 milhões de euros (240%) relativamente a 2020”, constatando-se “o retomar da tendência de EBITDA positivo que vinha a ser registada no período pré-pandemia, fruto das compensações financeiras verificadas”.
No ano passado, a operadora portuense transportou 51 milhões de passageiros, um aumento de 3,6% face aos 49,2 milhões transportados em 2020.
Em consequência, “a receita de transporte foi de 33,5 milhões de euros, mais cerca de 1,4 milhões de euros face ao ano anterior, um aumento de 4,2%”, mas ainda longe do alcançado em 2019: “cerca de 68%” do total desse ano.
No ano passado, a STCP investiu 22,9 milhões de euros, com 94% aplicado na “aquisição de 81 autocarros movidos a gás natural comprimido e cinco viaturas 100% elétricas”.
“Ficou, assim, concluída a segunda fase do Programa de Renovação da frota de autocarros da STCP que contribuiu para a descarbonização da operação da empresa que, no total das duas fases, permitiu a substituição de 274 viaturas, correspondendo a 65% da frota de autocarros”. Assim, no final de 2021, “a frota de autocarros da STCP é composta por 5% de veículos 100% elétricos, 79% movidos a gás natural comprimido e 16% a gasóleo”.