A STCP lançou hoje um concurso para o fornecimento de gás natural veicular e a exploração de um posto de abastecimento, no valor de 23,5 milhões de euros.
Foi hoje publicado em Diário da República o anúncio do “Concurso Público Internacional Para o Fornecimento de Gás Natural Veicular e Para a Prestação de Serviços de Exploração e Manutenção do Posto de Abastecimento de Gás Natural”.
O gás natural a ser fornecido destinar-se-á ao posto de abastecimento dos autocarros da STCP instalado na estação de recolha da Via Norte, que deverá ser também explorado e mantido pelo vencedor do concurso.
O prazo de vigência do contrato será de 20 meses.
No passado dia 7, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, defendeu apoios para as operadoras de transporte público que usam gás natural, adiantando que o aumento dos custos obrigou ao reforço de verbas para a Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP).
Na reunião do Executivo daquele dia, o autarca independente afirmou que o problema da STCP é hoje “de natureza diversa”, em particular porque “80% da sua frota é movida a gás natural”.
“Até agora, ainda não conhecemos a forma de indemnização aos operadores”, disse, lembrando que o Governo “definiu regras claras para as indústrias que fazem uma utilização intensiva de gás natural”.
Dizendo não saber se essas medidas se vão aplicar aos operadores de transportes públicos, Rui Moreira afirmou que se a STCP voltar a ter custos com o gás natural como teve nos meses de Agosto e Setembro “terá uma dificuldade enorme”.
Por causa dos sobrecustos do gás natural, a Câmara do Porto aprovou, entretanto, o aumento do preço dos bilhetes de bordo em 50 cêntimos, para 2,50 euros. Na proposta, Rui Moreira salientou que “os custos energéticos da STCP sofreram aumentos muito consideráveis”, dando nota de que, entre Janeiro e Outubro, o preço médio do metro cúbico de gás natural foi de 1,55 euros, enquanto em 2021 o preço médio do metro cúbico rondava os 0,61 euros, “o que traduz um aumento na ordem dos 250%”.
O aumento do custo com a aquisição de gás natural “representa um aumento de cerca de 20% na estrutura de custos da empresa, por comparação com o ano de 2021, e de 24%, por comparação com o ano de 2020”, segundo o texto.
Há 7 anos que os ministros do ambiente e dos transportes de Antonio Costa prometem novo gasoduto para abastecer o aeroporto Lisboa e nada fizeram, 1 vergonha nacional porque é a unica capital sem esta infraestrutura ó Costa !