Com o mercado aéreo em descida, a Swissport viu as receitas crescerem 6,1% no primeiro semestre, para 1,5 mil milhões de euros.
O cash flow operacional praticamente quadruplicou, de 20,2 milhões de euros no primeiro semestre de 2018 para 78,1 milhões no período homólogo do presente exercício. De acordo com as normas contabilísticas IFRS16, em vigor desde Janeiro de 2019, o EBITDA operacional da Swissport no primeiro semestre foi de 191,4 milhões e o cash flow operacional de 148,1 milhões.
Não obstantes estes números, a companhia suíça registou quebras nos volumes de passageiros e de mercadorias ao longo do primeiro semestre.
Movimentou, nos seus 115 armazéns em todo o mundo, 2,23 milhões de toneladas de carga aérea, contra 2,35 milhões há um ano, ou seja, menos 5,4%. A venda, finalizada em Junho de 2018, da France Cargo Handling, foi responsável por 2,1 p.p. dessa descida. Os restantes 3,3 p.p. de decréscimo devem-se, de acordo com a Swissport, à descida do mercado global de carga aérea, que, de acordo com a IATA, está em quebra há nove meses consecutivos.
Quanto aos passageiros, os 1,02 milhões de voos que recorreram ao handling da companhia helvética representam menos 1,3% do que um ano antes. Nos volumes de passageiros, a descida foi de 3,2%, para 132 milhões. As mudanças no portfólio de clientes em Londres Stansted e Bristol, assim com a decisão de descontinuar os serviços de terra em Los Angeles são as justificações adiantadas pela Swissport.
No trimestre de Abril a Junho, as receitas subiram 3%, para 776,5 milhões de euros. Já o EBITDA operacional (ajustado às IFRS 16) foi de 76,1 milhões de euros, em linha com os 76,4 milhões do mesmo trimestre de 2018.
A Swissport, recorde-se, é controlada pela chinesa HNA.