Atlantic Gateway garante hub da TAP em Lisboa
O consórcio Atlantic Gateway, que detém 45% da TAP, pretende manter o hub da empresa em Lisboa. Apesar da decisão do Tribunal de Justiça Europeu.
O consórcio Atlantic Gateway, que detém 45% da TAP, pretende manter o hub da empresa em Lisboa. Apesar da decisão do Tribunal de Justiça Europeu.
O objectivo do novo CEO da TAP de multiplicar por, pelo menos, sete os resultados do Grupo TAP deverá ser alcançado “em três a quatro anos”, confia Humberto Pedrosa, accionista da empresa. Até porque há que financiar os investimentos, acrescenta.
A ANAC aprovou hoje a compra de 61% da TAP pelo consórcio Atlantic Gateway. E com isso retirou as limitações à gestão da companhia. Falta agora a decisão sobre a recompra pelo Estado dos 50%.
A Autoridade da Concorrência (AdC) decidiu não se opor à operação de concentração que dá a partilha do controlo da TAP à Parpública e à Atlantic Gateway.
A Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) ainda não foi notificada do acordo entre o Governo e o consórcio Atlantic Gateway que permite ao Estado recuperar os 50% do capital da TAP. Enquanto isso, a entidade reguladora retomou a análise do anterior negócio.
A chinesa HNA deverá ficar com uma participação de até 20% na futura estrutura accionista da TAP. O novo acordo entre o Estado e a Atlantic Gateway sobre a privatização da empresa foi hoje assinado.
O Governo já iniciou as negociações com o consórcio Atlantic Gateway para reduzir a participação dos privados na TAP e manter a maioria do capital no Estado, afirmou, esta quarta-feira, o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques.
David Neeleman, que juntamente com Humberto Pedrosa adquiriu 61% da TAP, diz estar disponível para trabalhar com qualquer Governo e pede que seja respeitado o tempo e o dinheiro investidos pelo consórcio Gateway na compra da empresa.
A Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) aprova a compra de 61% da TAP pela Atlantic Gateway desde que Humberto Pedrosa e David Neeleman alterem os termos da sua parceria para garantir que será o português a mandar.