A TAM, a maior companhia aérea brasileira, reafirma o seu interesse em estudar a privatização da TAP, mas só depois de concretizar a fusão com a chilena LAN.
A TAM foi até ao momento a única companhia a assumir publicamente o seu interesse na privatização da companhia aérea portuguesa, com quem mantém um acordo de code-share e que é sua parceira na Star Alliance.
Mas o presidente da empresa, Líbano Barroso, citado na imprensa brasileira, especificou que para já a prioridade é concluir a fusão com a chilena LAN Airlines. Um processo que está a demorar mais do que o inicialmente por questões de Concorrência nos dois países envolvidos.
A criação da Latam deverá acontecer ainda este ano, o que ainda poderá deixar tempo para a nova companhia, que será a maior da América do Sul, acorrer à privatização da TAP, que o Governo português se comprometeu a realizar em 2011.
No entretanto, a TAM divulgou os seus resultados do primeiro trimestre, em que atingiu um lucro líquido de 78,7 milhões de dólares. Que compara com os prejuízos de 43,4 milhões de dólares de há um ano.
Entre Janeiro e Março as receitas subiram de 1,59 mil milhões para 1,86 mil milhões de dólares, enquanto o EBITDAR (que inclui os custos do aluguer dos aviões) aumentou de 230,4 milhões para 232,8 milhões de dólares.