Não é intenção da TAP vender a participação que tem na Groundforce, apesar de isso estar previsto como possibilidade no plano de reestruturação entregue em Bruxelas.
“A eventualidade da TAP vender a participação que tem na Groundforce está prevista como possibilidade. A TAP não está obrigada a vender a sua participação na Groundforce, mas é um dos pontos que está no plano de reestruturação”, começou por explicar o ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, que foi ouvido na manhã de hoje, no Parlamento, a propósito do pedido de insolvência da SPdH/Groundforce por parte da TAP.
“Não é essa a nossa intenção. […] A nossa intenção não é a TAP sair do serviço de handling. Não pode ter maioria [do capital social da Grundforce], mas não é nossa intenção retirarmo-nos”, acrescentou Pedro Nuno Santos.
O presidente do Conselho de Administração da TAP, Miguel Frasquilho, disse, em 18 de Março, que o plano de reestruturação da TAP contempla a redução de custos em todas áreas, incluindo no handling prestado pela Groundforce.
“O nosso plano [de reestruturação] é muito duro, muito exigente, o que faz com que todo o grupo TAP tenha de ser mais eficiente. […] Os custos em todas as áreas terão também de baixar; é natural que, no que toca aos serviços que são prestados em termos de handling, isso também esteja contemplado”, afirmou Miguel Frasquilho, no Parlamento.