A TAP registou um prejuízo de 57,4 milhões de euros no primeiro trimestre, melhor que nos períodos homólogos de 2022 e mesmo de 2019.
No primeiro trimestre, as receitas operacionais da TAP cresceram 70,4% para 835,9 milhões de euros, superando mesmo os números do primeiro trimestre de 2019, sobretudo devido ao aumento do número de passageiros, mas as despesas atingiram os 852,2 milhões de euros (+54,2% em termos homólogos).
O EBIT passou de -62 milhões de euros, há um ano, para -16,3 milhões de euros, gora, e o EBITDA avançou 96% para 113,9 milhões de euros (578,1 milhões no período homólogo de 2022).
O resultado líquido de -57,4 milhões de euros compara com as perdas de 11,6 milhões de euros de há um ano, e mesmo com os prejuízos de 106,6 milhões de euros do primeiro trimestre de 2019, ainda antes da pandemia.
O número de passageiros transportados cresceu 66,9% em termos homólogos, para 3,5 milhões, superando o nível pré-pandemia.
“O primeiro trimestre de 2023 mostrou uma continuidade do crescimento da procura, fazendo com que a TAP transportasse, pela primeira vez num trimestre pós-crise, mais passageiros do que em 2019. A TAP apresentou neste trimestre, um forte desempenho operacional e financeiro, apesar do aumento dos custos e dos desafios operacionais. Enfrentar esses desafios às portas do Verão é o caminho no qual temos de nos concentrar. Caminho esse, que não se pode realizar sem o esforço e dedicação de todos os nossos colaboradores”, comentou Luís Rodrigues, o novo CEO a TAP, citado no comunicado enviado à CMVM.